
Por Laís Françoso
Considero uma tecnologia da informação o novo Play Station da Sony lançado como um aparelho portátil para a diversão com, principalmente, jogos e a liberdade de entrada na internet por existência da rede Wi-fi (sem fio).
Tive contato com uma criança de 5 anos que, apesar da pouca idade, entendia todas as funções do PSP quanto a manipulação dos joguinhos. Não sei se o menino estava “vidrado” no jogo ou entusiasmado demais com o novo brinquedo! Quando chamado pela mãe ou por outros parentes, parecia totalmente desligado da vida real e interessado apenas no desenrolar da decisão do jogo! Havia momentos em que sua família se sentia envergonhada por ele não se levantar para cumprimentar os convidados que chegavam à festa e lhe tiravam o objeto das mãos. O menino se irritava, porém obedecia a exigências dos pais com cara de poucos amigos!
Outra situação parecida que também presenciei foi com um jovem de 20 anos que ganhou de aniversário de seu irmão mais velho o mesmo PSP pelo qual ficou encantado ao vê-lo nas mãos do pequeno de 5 anos. Não se conformava em uma criança ter um instrumento daquele em seu controle sem conhecer as múltiplas serventias que oferecia além dos jogos. O rapaz sabia que poderia utilizar a internet à vontade, baixar vídeos e músicas, colocar fotos e etc e o pediu como presente para o irmão que fora viajar aos EUA que lhe trouxesse o aparelho de lá pois era mais em conta.
Ao se deparar com a tecnologia que estava em seu poder, passou horas a fio desvendando todos os mistérios do aparelho para que pudesse colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos! Quando o restante de sua família chegou e desejou ver o novo presente (sem saber manipulá-lo), o jovem ensinou-lhes TUDO o que já havia descoberto! Não existia nada mais que ele não soubesse responder!
E, assim, esse é seu novo divertimento. Passa, como o menino de 5 anos, momentos de total alienação quando está dominando a tecnologia. O modo como lidam com essas novas informações, de tão importantes que elas são para eles, faz com que se satisfaçam com o prazer de “perderem seu tempo” somente com o entretenimento oferecido por uma peça de tecnologia passageira.
Tive contato com uma criança de 5 anos que, apesar da pouca idade, entendia todas as funções do PSP quanto a manipulação dos joguinhos. Não sei se o menino estava “vidrado” no jogo ou entusiasmado demais com o novo brinquedo! Quando chamado pela mãe ou por outros parentes, parecia totalmente desligado da vida real e interessado apenas no desenrolar da decisão do jogo! Havia momentos em que sua família se sentia envergonhada por ele não se levantar para cumprimentar os convidados que chegavam à festa e lhe tiravam o objeto das mãos. O menino se irritava, porém obedecia a exigências dos pais com cara de poucos amigos!
Outra situação parecida que também presenciei foi com um jovem de 20 anos que ganhou de aniversário de seu irmão mais velho o mesmo PSP pelo qual ficou encantado ao vê-lo nas mãos do pequeno de 5 anos. Não se conformava em uma criança ter um instrumento daquele em seu controle sem conhecer as múltiplas serventias que oferecia além dos jogos. O rapaz sabia que poderia utilizar a internet à vontade, baixar vídeos e músicas, colocar fotos e etc e o pediu como presente para o irmão que fora viajar aos EUA que lhe trouxesse o aparelho de lá pois era mais em conta.
Ao se deparar com a tecnologia que estava em seu poder, passou horas a fio desvendando todos os mistérios do aparelho para que pudesse colocar em prática todos os conhecimentos adquiridos! Quando o restante de sua família chegou e desejou ver o novo presente (sem saber manipulá-lo), o jovem ensinou-lhes TUDO o que já havia descoberto! Não existia nada mais que ele não soubesse responder!
E, assim, esse é seu novo divertimento. Passa, como o menino de 5 anos, momentos de total alienação quando está dominando a tecnologia. O modo como lidam com essas novas informações, de tão importantes que elas são para eles, faz com que se satisfaçam com o prazer de “perderem seu tempo” somente com o entretenimento oferecido por uma peça de tecnologia passageira.
Os jogos levantam sempre a mesma questão: até que ponto estimulam o aprendizado? Lembro-me do Atari... o joguinho do Enduro me ajudou a dirigir sem medo...
ResponderExcluirMuito legal o Enduro, velhos tempos.
ResponderExcluirLógico, os jogos se bem utilizados, podem desenvolver o raciocínio rápido/lógico e os reflexos instantâneos. O único problema é envolver-se completamente com eles e esquecer do resto do mundo.
Aliás, esse problema não é exclusivo dos jogos. Todas as tecnologias tendem a viciar num primeiro momento.
Muito bom o tópico apresentado!!! Impressionante como as crianças estão cada vez mais ligadas a tecnologias, uma iniciativa favorável....
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